Genotipagem de variantes SARS-CoV-2 por RT-PCR
10 de junho de 2021
Genotipagem de variantes Sars-Cov-2 é o novo teste que pode ser realizado no Emílio Ribas Medicina Diagnóstica através da técnica RT-PCR, com amostras de swab da nasofaringe. Este teste é capaz de identificar as “variantes de preocupação“ (variant of concern ou VOC): P.1 (Amazonas/Brasil); B.1.1.7 (Reino Unido) e B.1.351 (África do Sul), e “variantes de interesse“ (variant of interest, VOI): P.2 (do Rio de Janeiro/Brasil) e a mais recente N.9 (Brasil).
A identificação é possível através da detecção de um conjunto específico de mutações em diversas regiões do genoma viral, especialmente no gene S, responsável pela codificação da proteína da espícula, que medeia o contato com a Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ECA-2).
A mutação N501Y, por exemplo, é identificada nas variantes P.1, B.1.1.7 e B.1.351 e está associada a maior infectividade por aumentar a interação entre o receptor viral ao receptor ECA-2 e podem também estar associadas a maior transmissibilidade e gravidade do quadro clínico.
Já a mutação E484K está presente nas variantes P.2, P.1 e B.1.351, a mutação K417T detectada em P.1, enquanto K417N, na variante B.1.351.
A caracterização destas variantes é de grande relevância epidemiológica e em alguns casos clínica.
Momento recomendado para coleta: Entre o 3° e 5° dia após o início dos sintomas
Como solicitar: Juntamente com o RT-PCR para diagnóstico de COVID-19 ou incluído em amostra com resultado positivo até 24h após a coleta.
Variantes detectadas: P.1 (Amazonas/Brasil); B.1.1.7 (Reino Unido) e B.1.351 (África do Sul), e “variantes de interesse“ (variant of interest, VOI): P.2 (do Rio de Janeiro/Brasil) e a N.9 (Brasil).
Prazo de liberação do exame: 5 dias úteis
Onde pode ser realizado: Drive-thru Aldeota, Drive-thru Iguatemi e Drive-thru São Gerardo
CONDIÇÃO IMPORTANTE: A análise de variante, requer obrigatoriamente, que a amostra contenha carga viral suficiente para a detecção das mutações. Desta forma, amostras com celularidade baixa, carga viral baixa e/ou com novas mutações virais podem impedir a identificação das mutações e variantes na amostra analisada. Nestes casos:
- O resultado será reportado como: “Inconclusivo: Não foi possível a identificação das mutações na amostra enviada, o que pode acontecer em casos de celularidade baixa, carga viral baixa e/ou novas mutações virais.”
- O teste com resultado inconclusivo será cobrado normalmente, uma vez que a análise foi realizada.
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