A pneumonia é uma doença inflamatória aguda que acomete os pulmões e pode ser provocada por bactérias, vírus, fungos ou pela inalação de produtos tóxicos. O maior agente causador dessa enfermidade, atualmente, é a bactéria Streptococcus Pneumoniae, conhecida como Pneumococo, que prejudica a horafarigem. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), houveram 44.523 mortes por pneumonia de janeiro a agosto de 2022. 

Em entrevista com o Dr. Rafaell Lima, médico pneumologista do Emilio Ribas, enfatiza o problema e traz soluções para melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Saiba mais.

Doutor, quando falamos de pneumonia muitos pacientes já se assustam, mas tem como solucionar esse problema ainda no início? 🤔

“Bom, para isso é necessário reconhecer os sinais de um paciente com pneumonia,  identificando precocemente esses sintomas possibilita que o paciente procure atendimento médico com agilidade. Os principais sintomas são: cansaço,  dores no peito, dificuldade ao respirar, febre alta com ou sem calafrios e tosse seca ou expectorante de cor amarelada ou esverdeada. Em um período curto de alguns dias, é considerado um quadro agudo que pode ou não ser atendido por uma gripe.” – Dr. Rafaell Lima

Doutor, é verdade que qualquer gripe forte é uma pneumonia? 🤔

“Não necessariamente. Existe a gripe que é causada pelo vírus da Influenza, que tem um comportamento sazonal em épocas chuvosas, podendo evoluir ou não para uma pneumonia viral. Não necessariamente evoluir para uma pneumonia bacteriana, mas pode vir a acontecer, pois toda gripe na qual os sintomas persistem deve ser investigada para um caso de pneumonia.” – Dr. Rafaell Lima

Se um paciente sofre com essa doença, quais são os primeiros sintomas e como o pneumologista do Emilio Ribas pode ajudá-lo? 🍀

“É importante procurar o atendimento médico logo quando se tem suspeita de pneumonia, quanto mais tempo sem antibióticos mais chances de evoluir com complicações, que podem vir a acontecer em todo paciente que se tem pneumonia. O papel do pneumologista é fazer uma estratificação de riscos, identificar os sintomas clínicos, para assim entender se esse paciente necessita ser internado ou pode ser conduzido ambulatoriamente e, assim, iniciar o tratamento adequado.” – Dr. Rafaell Lima