De acordo com o artigo científico Líquido cefalorraquidiano: história, técnicas de coleta, indicações, contraindicações e complicações, a primeira Punção de Líquor foi realizada em 1891, por Heinrich Quincke, com o objetivo de aliviar  o aumento da pressão intracraniana em crianças com meningite tuberculosa. 

O neurologista Dr. Raul Raposo, explica que a Punção de Líquor “é um exame complementar que pode trazer um esclarecimento no diagnósticos de muitas condições dentro da neurologia, como em doenças que possuem o aumento de pressão intracraniana.” Além disso, o médico explica que as análises bioquímicas desse líquido contribuem no diagnóstico de doenças comuns, como a Meningite, Alzheimer e esclerose múltipla.

Mas, afinal, o que é líquor? O líquor é o líquido que banha o sistema nervoso e se encontra dentro das meninges. Após realizar o seu agendamento, uma enfermeira do Emilio Ribas entra em contato com o paciente para explicar algumas informações sobre a realização da Punção de Líquor e verificar quais foram os exames solicitados que o médico do paciente fez. 

Quando estiver na Unidade Iguatemi, o paciente é posicionado na maca e é realizada uma assepsia no local que será inserido a agulha. Após isso, é realizada a punção, a medição da pressão cervical e então retirada a agulha. O paciente é orientado a ficar de repouso por alguns minutos. Vale ressaltar que a Punção de Líquor é um exame em que o paciente pode ter dor, mas que é minimizada pois o paciente recebe uma anestesia local. 

As contraindicações para realizar essa coleta são: presença de alterações na tomografia ou ressonância de crânio, feridas ou infecções na região que é realizada a punção e medicamentos que interferem na coagulação sanguínea.